sexta-feira, 28 de março de 2008

O uso responsável da internet


Crianças são crianças, mas o mundo atual torna cada vez mais prematura a idade adulta. Por isso, a preocupação de pais e professores em preservar a infância de filhos e alunos. Nessa tentativa, o conteúdo sem censura da internet pode parecer a muitos uma ameaça à inocência e à segurança da garotada.Há na internet todo tipo de informação de cunho reprovável. Violência, pornografia, apologia ao racismo.Mas a rede também reúne grande parcela do conhecimento humano, com acesso livre e democrático.E como todo meio de comunicação, sua utilização demanda cautela e capacidade analítica do espectador em relação ao conteúdo .Pais e professores são os responsáveis por ajudar as crianças a entender como funciona a rede e a selecionar os conteúdos acessados.

terça-feira, 25 de março de 2008


Laptops educacionais prejudicariam o aprendizado
Por Jaime Balbino
Data de Publicação: 14 de Fevereiro de 2008
A primeira pesquisa brasileira metodologicamente consistente sobre a influência dos computadores na aprendizagem concluiu que há uma piora no nível de aprendizagem dos alunos que mais os utilizam, sendo seus efeitos ainda mais sensíveis nas camadas mais carentes da população.
É esse o resumo da reportagem do Estado de São Paulo publicada hoje que alude a uma pesquisa contextual realizada na Unicamp com base nos dados do SAEB. A pesquisa se tornou artigo publicado em setembro do ano passado na renomada revista "Educação e Sociedade".
Tanto a reportagem quanto a pesquisa são extremamente coerentes, embora o foco da última tenha sido o uso do computador (não de laptops educacionais), é inegável que a motivação para a análise partiu da política agressiva de inclusão digital do governo federal e principalmente de suas intenções de implementar o modelo 1:1 no Brasil.
Os pesquisadores tem um vasto currículo no estudo das TICs e dos seus impactos sociológicos na educação e curiosamente sua produção normalmente faz uma abordagem positiva, ao contrário de outros "pesquisadores" visceralmente contrários à idéia de universalização de uma cultura digital na escola.
Exatamente por isso, este texto científico tão crítico merece destaque. Provavelmente esta também é a primeira pesquisa estatística séria sobre o tema realizada no país. Antes dela teriam os próprios dados do SAEB que afirmam melhora no desempenho escolar de alunos com acesso a computadores...

sábado, 22 de março de 2008





Educação a Distância e as Novas Tecnologias de Informação e Aprendizagem

As sucessivas inovações de tecnologias de comunicação aplicadas ao ensino caracterizam a intensificação dos processos de educação a distância como uma das tendências mais marcantes deste final de milênio. Apesar de utilizado há várias décadas, principalmente na América do Norte e Europa, o ensino a distância vem se configurando como uma das forças mais inovadoras para o aprendizado em todos os níveis. Dados do Conselho Internacional de Educação a Distância estimam que existem cerca de dez milhões de estudantes realizando cursos universitários a distância em todo o mundo (Brande, 1993, p. xvix). Segundo o mesmo relatório, apesar da dificuldade de determinar que áreas e graus de ensino essas pessoas estão cursando, os números conhecidos são bastante expressivos. Só na ex-União Soviética existem cerca de 1.200 instituições de ensino a distância alcançando mais de um milhão e meio de estudantes que representam 30% de toda a comunidade universitária do país. Em 1983, cerca de 40% da população universitária da China estudava a distância. Na Europa, 22% da população participa a cada ano de alguma forma de treinamento ou reciclagem a distância. Nos últimos quinze anos, segundo o mesmo relatório, novas instituições ou organizações estão sendo criadas exclusivamente para o ensino a distância nos mais diferentes cantos do planeta.
Fonte: www.engenheiro2001.org.br/programas/980201a2.htm
Como as tecnologias influenciam na educação ?
A cada dia vemos que a educação absorve todos os tipos de ferramentas disponíveis no mercado para facilitar e ajudar no aprendizado dos alunos. Veja que esta forma não é apenas mérito dos computadores, já que desde a era do rádio este tipo de prática já era notado.
Porém com o advento do computador este avanço foi mais notado, já que o computador é a ferramenta criada pelo homem que mais obteve resultados, não só na educação, mas em todas as áreas. Uma notícia que mostra como as novas tecnologias estão influenciando o nosso dia-a-dia veja a notícia abaixo:
O médico Armando Freitas da Rocha, professor de neurofisiologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), resolveu colocar em prática seu lado empresário às vésperas da aposentadoria acadêmica, em 1997. Apresentou, então, à FAPESP um projeto para desenvolvimento de um software com jogos educativos destinados a estimular e avaliar o desempenho escolar e a atividade neurológica de crianças portadoras de eficiência mental. Ele foi um dos pioneiros do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE),
revelou-se melhor do que o esperado. Ele é uma ferramenta útil para acelerar o processo de aprendizagem não só de crianças com problemas neurológicos, mas também de qualquer aluno entre a pré-escola e a quarta série. “Isso ficou claro para nós no meio do projeto, quando vimos que o programa também pode ajudar no ensino dos estudantes em geral”, afirma Rocha, que, depois de se aposentar da Unicamp em 1998, passou a trabalhar como professor visitante do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
aprovada no PIPE e iniciou o trabalho em janeiro de 1998. Depois de 27 anos dedicados à pesquisa básica, ele encontrou um novo caminho para continuar seu trabalho. “Parecia que o programa (PIPE) tinha sido feito exatamente para mim”, relembra o neurofisiologista.Ele deu o mesmo nome do projeto ao produto que está indo para o mercado: ENSCER – Sistema Informatizado e Integrado para Ensino e Avaliação do Progresso Pedagógico e Neural de Crianças Portadoras de Deficiência Mental.
Fonte: www.ied.ufla.br/alunos/turma0201/dupla02/contato.html

quarta-feira, 19 de março de 2008

Impacto Social da Internet

O impacto social das novas tecnologias no Brasil e no mundo
Internet e seus efeitos de globalização
Muito tem sido discutido no meio acadêmico sobre o que representa a Internet no cenário mundial. Marcadamente distinguem-se duas posições, uma mais otimista que acredita que a Internet promoverá a integração entre os povos.
Outra vertente, mais pessimista, vê a rede como mais um instrumento de dominação e controle, a nova ferramenta que garantiria a permanência dos grupos econômicos que historicamente se mantém no poder.
Diante disso, fica a dúvida: a internet é um instrumento que favorece a alteração ou permanência da ordem mundial?
Fonte:www.feiramoderna.net/1999/03/10/o-impacto-social-das-novas-tecnologias-no-brasil-e-no-mundo

domingo, 16 de março de 2008

Afinal, queremos mesmo privacidade?

Novas tecnologias de comunicação têm desafiado nossos limites

Recentemente, dois episódios trouxeram à tona a discussão sobre a invasão de privacidade proporcionada pela Internet e as novas tecnologias. Primeiro, um crime contra a honra: o caso da estudante de Direito da Univem (Centro Universitário Eurípedes de Marília), em Marília, que teve suas fotos fazendo sexo com dois rapazes veiculadas na Internet. Por isso recebeu cerca de 10 mil recados ofensivos contra ela em sua página do Orkut, tendo que abandonar o maior site de relacionamentos do Brasil.
Depois disso, o mesmo site lançou uma novidade: pôs à disposição dos usuários o "visualizador de perfil", uma ferramenta que permite saber quem bisbilhotou a sua página. O fato gerou polêmica entre os usuários, agora mais conscientes da exposição ao qual estão submetidos. Alguns, pela primeira vez, tomaram consciência do quanto permitem que sua privacidade seja invadida.

Ingenuidade ou prazer em ser visto?
Não se engane: você está em um espaço público. Meça as conseqüências

São 2 da madrugada. Todos estão dormindo e você está sozinha no quarto com o seu computador. Na calada da noite, a inspiração vem. Você acessa o seu blog e despeja ali todas as suas angústias. Aproveita e registra o momento: com a câmera digital do celular, tira uma foto de si mesma - descabelada, pálida e ainda meio "bebum" da balada que acabou de voltar. Só para você mesma lembrar de como estava se sentindo naquela noite. Também divulga no blog a foto com o cara que ficou na balada. Com saudade dele, bisbilhota a página do moço no Orkut e resolve deixar um recadinho para ele: "adorei a nossa noite". No conforto do seu quarto, sentindo-se segura e protegida em sua casa, você só se esqueceu de uma coisa: cerca de 30 milhões de usuários poderão ler, julgar e comentar publicamente tudo o que você divulgou.
Segundo Erick Itakura, psicólogo e pesquisador do NPPI (Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática) da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), o fato de podermos acessar a rede da nossa própria casa, do nosso computador pessoal, cria uma falsa sensação de segurança. Perde-se a noção de que milhares de pessoas podem ter acesso. "A proteção física cria ilusão da proteção psicológica", explica.
Para ele, não estamos mudando a nossa concepção de privacidade. O que acontece é que estamos deslumbrados com a nova ferramenta e muitas vezes agindo ingenuamente, sem medir as conseqüências. É que, pela primeira vez na vida, qualquer indivíduo comum tem a possibilidade de se tornar "famoso". E ninguém foi ensinado a lidar com a "fama", que pressupõe exposição, críticas e julgamentos.
Muitas pessoas, quando se dão conta das conseqüências da exposição, cometem orkutissídio (se autodeletam do Orkut), ou param de escrever em seus blogs.
"As pessoas argumentam que pararam de acessar a rede de relacionamentos ou seus blogs porque foram invadidas. Mas, na verdade, não foram. Só é invadido quem não deu autorização para tal", avalia Itakura. Ele tem razão: quem está no Orkut ou tem um blog dá liberdade para quem quer que seja entrar na sua intimidade.
"No fundo, as novas tecnologias de comunicação - Internet, celulares - revelam a dificuldade das pessoas de encarar a solidão e ficar com elas próprias. Por isso, a necessidade de ter tanto contato com o mundo, o tempo todo", diz Itakura.

Novas tecnologias: como usar
Usuários expõem intimidade e reclamam de invasão de privacidade

É verdade que não há nada mais libertador do que um espaço onde você pode divulgar o que quer, expressar tudo o que pensa, sente, compartilhar suas ideologias e crenças publicamente - sem precisar ter a grana da Rede Globo para tal. Também não há sentimento mais reconfortante do que o de poder conectar pessoas de todo o planeta, conversar com elas em tempo real, a qualquer momento. É maravilhosa a possibilidade de acessar informações vindas de todos os cantos do mundo, visitar bibliotecas, museus, sem sair de casa.
Sem dúvida, a Internet é o veículo mais democrático que já existiu. "A mesma não cria nada, é apenas um espelho da sociedade, só mostra o que já existe", explica Erick Itakura. Segundo ele, não é à toa que 70% dos 17 milhões dos usuários do Orkut são brasileiros. O fato reflete uma característica cultural. "O brasileiro gosta de se mostrar, 'aparecer', de ser 'social'. Já os norte-americanos e europeus privilegiam mais a privacidade", explica, o que mostra que a Internet não está modificando nossa noção de privacidade, apenas reproduzindo qual é a nossa real concepção sobre privacidade e até que ponto a valorizamos.
Segundo Itakura, a Internet em si não transforma ninguém em um voyuer, narcisista, exibicionista ou pedófilo. Tampouco o Orkut é culpado por agirmos como crianças de quinta-série competindo com os amigos para ver quem é mais sexy e popular. A rede só abre espaço para as pessoas que já são assim se mostrarem. "Todo ser humano tem certas características. As pessoas encontraram na Internet o lugar onde pode expressar essas necessidades", diz.
"O Orkut é um 'Big Brother' virtual. Tem que saber se apresentar ali dentro", recomenda André Teles, autor do Livro do Orkut, onde dá dicas de marketing para que as pessoas tirem melhor proveito da ferramenta. Segundo Teles, as pessoas estão usando o orkut sem a consciência da falta de privacidade. É preciso ter muita cautela até por questões profissionais, já que os departamentos de Recursos Humanos das empresas estão usando o site de relacionamento para conhecer melhor o perfil das pessoas.
"É preciso ter consciência que o Orkut é uma espécie de homepage sua", alerta. E explica: "não que você tenha que passar a imagem do que você não é. Mas tem que se expor de forma que possa trazer benefícios para você".
Ele dá as dicas:
Fuja de comunidades do tipo "Odeio acordar cedo" e "Odeio o meu chefe";
Bloqueie o visualizador de perfil;
Se quer privacidade, não use os scraps (recados) do Orkut para procurar relacionamentos. Existem outras maneiras de fazer isso, como por e-mail;
Não divulgue seus telefones e msn.

Conheça também a Cartilha Diálogo Virtual e aprenda a navegar com segurança e privacidade na Internet

Fonte: www.denunciar.org.br/twiki/bin/view/SaferNet/Noticia20060428042836

E a dependência do computador? Você já imaginou ficar diante da telinha do micro das 8 da manhã às 4 da madrugada do dia seguinte? Isto ocorre e muito. O vício de estar sendo ligado na grande teia da Internet está para se transformar em mais um distúrbio de saúde. Mas, segundo tese do psicólogo Cristiano Nabuco, apesar de sério, o assunto ainda não é visto como doença no meio médico. Nabuco acredita que admitir o problema é um passo difícil para o dependente, e que não há informação suficiente para um estudo mais aprofundado. Ele diz que a compulsão pelo uso do computador torna-se um vício, tal como acontece com os entorpecentes, pois segundo o médico, “é a mesma região do cérebro, o córtex pré-frontal, que mexe com a impulsividade. A pessoa fica impulsiva”. Deve- se destacar que o Brasil está entre os cinco países do mundo que mais fazem conexões domésticas via internet. E quais seriam os sintomas, os sinais de uma pessoa dependente do computador? São vários. Desde a necessidade urgente de estar conectado à internet o tempo todo, a falta de interesse pelo convívio social, até o uso do computador como forma de fugir de problemas e busca de alívio.
Fonte: http://www.cidadaodomundo.org/

Benefícios e malefícios advindos do uso da internet

O uso da internet:
Benefícios: promove a comunicação instantânea e barata entre pessoas de diversas partes do mundo; disponibiliza inúmeras informações e dicas, inclusive em tempo real; auxilia em pesquisas; traz praticidade à vida, inclusive no que diz respeito à aquisição de mercadorias; evita o gasto de papel através de diversos meios, sendo o principal os chamados correios eletrônicos (e-mails); difunde promoções e publicidade de forma eficiente e abrangente. Malefícios: possibilita a difusão de crimes e a ocultação dos criminosos da informática; pode viciar as pessoas, retirando a disposição delas para outras atividades; pode se tornar uma fonte de gastos muito grande se não souber usá-la de forma adequada; difunde a pornografia, o racismo e alguns crimes, expondo jovens e crianças; promove o "empobrecimento" do vocabulário e da escrita dos jovens.
Fonte:inforum.insite.com.br

terça-feira, 11 de março de 2008

Importância da Informática

Nos últimos anos tem-se assistido a um grande aumento da influência das Tecnologias de Informação na sociedade. Os computadores começam a ter um papel de importância cada vez maior na economia, na educação, no governo, na indústria de entretenimento. Como consequência disso, afectam cada vez mais a nossa maneira de viver e de ver o mundo. Um bom exemplo disto é o estado de ansiedade que se viveu nos últimos anos do século XX, quando a sombra do chamado “bug do milénio” provocou o pânico em várias empresas e serviços espalhados por todo o mundo. A responsabilidade sobre o futuro destas companhias recaiu então sobre os engenheiros informáticos e programadores contratados para prevenir problemas nos mais variados sistemas e máquinas, desde bases de dados de bancos e empresas, a máquinas registadoras e elevadores.

Com esta importância crescente do papel de engenheiro informático na sociedade e nas empresas, e com o futuro da Humanidade a assentar cada vez mais em computadores e aplicações informáticas, pede-se a estes engenheiros que tenham um forte sentido moral, ético e profissional, para que a aplicação dos seus conhecimentos seja a mais correcta possível.


2.1. A ética nos estudos

É tido como certo que um aluno universitário tenha já uma certa maturidade moral, mas no que toca às regras éticas de cada profissão, elas com certeza são desconhecidas no memento da sua entrada na universidade. É com isto em mente que os cursos de Engenharia Informática têm incluído no seu currículo uma cadeira de componente não-técnica, que tem em atenção a integração do futuro engenheiro no mercado de trabalho.

É necessário que os estudantes percebam – tal como é dito num relatório da ACM (Association for Computing Machinery) – “o contexto sócio-profissional em que a informática se insere”. Mesmo num campo tão técnico como é a engenharia, é preciso não esquecer a componente humana. Um engenheiro pode ter competências técnicas excepcionais, mas só isso não chega – ignorância de outras matérias que não as da sua profissão; deficiências no carácter e na capacidade de relacionamento; falta de moral ou de ética: todas estas características podem provocar situações de conflito e/ou gerar um mau ambiente de trabalho, o que no fim acaba por prejudicar o bom funcionamento de uma empresa. Claro que não é certo que uma cadeira que fale de ética profissional possa resolver todos, ou mesmo um que seja destes problemas. O que é importante é que o aluno tenha em atenção que situações deste tipo podem acontecer e que ele deve estar preparado para lidar com elas.

Sendo assim, uma cadeira que:

1. explique ao aluno o impacto da sua futura profissão na sociedade;
2. o ensine a lidar com situações profissionais menos correctas;
3. o exponha a regras éticas e de conduta de modo a que o seu julgamento seja o mais profissional e correcto possível;
4. no fundo, mostre ao aluno como funciona na realidade a Engenharia Informática e o que os empregadores, os clientes e o público em geral esperam de uma pessoa nessa posição;

é de uma utilidade sem dúvida inegável.


2.2 A ética na profissão

Mas quais são os códigos que regem a profissão de um engenheiro informático ou de software? Existem várias organizações, tais como a ACM, o ICCP (Institute for Certification of Computing Professionals), a IFIP (International Federation for Information Processing) ou a Ordem dos Engenheiros, que estabeleceram cada uma um código de ética para os seus membros. O IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) e a ACM desenvolveram ainda em conjunto um código de ética e prática profissional para Engenharia de Software. As regras destes códigos são muito semelhantes entre si, e estão normalmente divididas em 2 secções: uma para princípios mais generalistas, outra para situações profissionais específicas.

As regras mais gerais consistem normalmente em obrigações morais que se devem aplicar a todos os profissionais e não apenas aos engenheiros. Essas regras resumem-se geralmente às seguintes:

[O engenheiro deve:]

· Aceitar toda a responsabilidade pelas suas acções;
· Ser justo e evitar actos discriminatórios;
· Rejeitar qualquer tipo de suborno;
· Evitar fazer danos na reputação, propriedade ou integridade física de outrem;
· Respeitar a privacidade dos outros – esta é particularmente importante no caso da informática. Um engenheiro informático tem muitas vezes acesso a recursos que contêm dados pessoais ou confidenciais de indivíduos/empresas. Assim, é uma obrigação dos profissionais proteger esses dados de acessos não autorizados e evitar a sua utilização para fins menos lícitos.

Já no caso das responsabilidades profissionais mais específicas:

· Melhorar a percepção que o público tem da informática e das suas consequências – é importante que o público não tenha uma visão errada do que é a informática e das suas consequências na sociedade. Cabe ao engenheiro educar e estimular o interesse do público para o impacto que a informática tem no mundo;

· Não utilizar software obtido de forma ilegal ou menos ética, e respeitar as patentes e direitos de autor – esta é uma regra que muitas vezes não é seguida já que existe uma grande facilidade na obtenção de software pirateado ou informação na Internet. Essa facilidade não deve justificar o uso de software sobre os quais não se tem direito, ou o uso de informação sem depois dar crédito ao seu autor;

· Não aceder a recursos informáticos ou de comunicações sem autorização – como foi estabelecido em duas das regras gerais indicadas acima, o engenheiro deve respeitar a privacidade e evitar fazer danos na propriedade dos outros. O acesso a redes informáticas, computadores e aos dados que se aí encontram sem a devida autorização dos seus proprietários viola estas regras, além de ser considerado crime.

· Assegurar-se de que o software produzido tem todas as especificações documentadas, satisfaz as necessidades dos utilizadores e que tem todas as aprovações necessárias para a sua utilização sem que ele constitua perigo para os dados e privacidade dos mesmos;

· Esforçar-se por manter ou melhorar as suas competências técnicas ao longo da sua vida profissional – isto pode ser conseguido estudando de forma independente, inscrevendo-se em cursos de formação, participando em conferências e seminários, etc. Esta regra é bastante importante na informática, já que a tecnologia evolui de uma forma bastante rápida e é essencial manter-se actualizado.


No fim, cabe a cada um aplicar estas normas na sua vida profissional e é um dever moral encorajar e ajudar os companheiros de profissão a segui-las.

Fonte:student.dei.uc.pt/~maraujo/cp/files/artigo1.htm

sexta-feira, 7 de março de 2008

Informática e Sociedade

Desde 1970, quando começou a discussão sobre a "sociedade da informação", sabe-se que estão ocorrendo notáveis transformações na maioria das sociedades desenvolvidas, tanto do ponto de vista social quanto econômico. Um país avançado como os EUA, por exemplo, começou como uma sociedade agrária, depois virou uma sociedade industrializada e, finalmente, uma sociedade baseada na tecnologia da informação ( e está apenas no começo dessa nova revolução).
O que aconteceu com os países intermediários e subdesenvolvidos? Eles sempre vêm atrás dos desenvovidos, em matéria de acompanhamento dessas transformações. O Brasil ainda está na transição agrária-industrial, mas ao mesmo tempo tem fortes componentes da era da informação em andamento. Outros países mais pobres sequer ingressaram na era industrial. No entanto, a Informática tem um poder transformador que faz um país queimar etapas e acelerar seu desenvolvimento. Isso ocorre, por exemplo, com o uso de novas tecnologias educacionais à distância.Reconhecendo o poder transformador das tecnologias de informação , a maioria das agências internacionais de formento ao desenvolvimento estão estabelecendo programas de incentivo e financiamento da expansão e da utilização da informática em todas as áreas da sociedade.

Referencia: www.informaticamedica.org.br/informaticamedica/n0106/editorial.htm

terça-feira, 4 de março de 2008

Informática e Sociedade


Olá, amigo usuário!!!
Aguarde!! Em breve, estaremos disponibilizando uma gama de informações sobre um assunto bastante discutido, enfocando simultaneamente sua acentuada interferência na sociedade - Informática e Sociedade.
À propósito, ainda existe privacidade?